Goldman Sachs perde recomendação de ‘compra’
O Goldman Sachs Group, maior instituição de títulos dos EUA antes de se tornar um banco no ano passado, foi reduzido para “neutro” pela analista de investimentos Meredith Whitney, que derrubou a única recomendação de “comprar” (que o Goldman ainda possuía). Whitney, que em 2007 previu corretamente que o Citigroup iria cortar seus dividendos, não atualizou sua estimativa de preços sobre as ações no resumo de nota distribuída hoje aos investidores. A analista de Nova York elevou a recomendação do Goldman Sachs para “comprar” em 13 de julho, quando as ações subiram 34%, comparado com um aumento de 29% no Índice Standard & Poor’s 500 de Bancos de Investimento & Corretoras. A fundadora da Meredith Whitney Advisory Group disse em 10 de setembro que o Goldman Sachs “ainda tem um monte de gasolina no seu tanque”.
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A restrição do crédito nos EUA
O Brasil no centro das atenções mundiais
A luta do México para manter a credibilidade
Rússia e China fecham acordos energéticos
A restrição do crédito nos EUA
Muitas pequenas e médias empresas norte-americanas ainda estão lutando para garantir empréstimos bancários, dificultando seus planos de expansão e limitando o crescimento econômico global, mesmo com o país tendoprovisoriamente emergido das profundezas da recessão. A maioria dos bancos espera que os padrões de concessão de empréstimos permaneçam mais rígidos do que os níveis da última década, pelo menos até meados de 2010, de acordo com um levantamento de oficiais de crédito sênior pelo Comitê do Federal Reserve (banco central dos EUA). O duradouro aperto de crédito parece refletir uma aversão ao risco entre os financiadores,confrontados com uma grande incerteza sobre a economia mais do que os eventuais efeitos nefastos do pânico que tomou conta dos mercados financeiros no último outono, após o colapso do gigante de investimentos Lehman Brothers.
O Brasil no centro das atenções mundiais
De repente, todo mundo está falando do Brasil. Isso faz sentido, considerando que o colosso da América do Sulbateu o presidente Obama e sua cidade natal Chicago na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. O paístambém se beneficiou por ser a “parte B” do grupo BRIC de países emergentes, além de Rússia, Índia e China. De 2003 a 2007, o Brasil teve superávit comercial recorde, e seu produto interno bruto, de US$ 1,99 trilhão, é o 10º maior do mundo. Têm grandes e bem desenvolvidos setores agrícola, mineração, indústria e serviços, e sua economia é maior do que todas as outras nações da América do Sul juntas. Há também algumas desvantagens significativas para o Brasil. Apesar de seu PIB potente, a desenfreada desigualdade de renda significa que a sua riqueza per capita é a 102ª do mundo, pouco abaixo da média mundial e menor que a da Sérvia. David Joy, estrategista-chefe de mercado da RiverSource Investments, afirma que as Olimpíadas representam não só a cereja do bolo para o Brasil, mas um selo implícito de aprovação pelo desenvolvimento econômico. Isto significa que o Brasil e seus irmãos BRIC merecem não apenas um lugar à mesa quando questões econômicas globais estão sendo discutidas, mas que são jogadores centrais em tais discussões.
A luta do México para manter a credibilidade
O México não é um caso fiscal perdido, ainda que a sua sitiada presidência tenha preparado enormes cortes orçamentais para salvar a sua duramente conquistada nota de crédito da dívida soberana (em grau de investimento). Países de todo o mundo estão envolvidos em gastos com déficits, enquanto tentam tirar suas economias para fora da recessão. O México não é exceção. É curioso ver a posição do México na lista de 25 países e os seus déficits orçamentais, de acordo com Jonathan Heath, economista-chefe da América Latina do banco HSBC: Os EUA lideram, por um déficit que iguala 15% do produto interno bruto, e a Grã-Bretanha, mais de 13%. A Rússia passou de superávit de 4,1% em 2008 para um déficit de 8,4% hoje. Mesmo rico em petróleo, aArábia Saudita passou de um excedente de quase 32% do PIB para um déficit esperado de 2,5% este ano,calcula Heath. Essas lacunas fazem o México antecipar um déficit fiscal de 2,3%, a partir de um PIB quase equilibrado de 0,1% no ano passado - visão positivamente modesta. Há um problema, porém: quase 40% da receita do governo vem de impostos e royalties de petróleo – e a produção e exportações de óleo cru estão caindo de forma constante, ao mesmo tempo em que o principal reservatório do país no Golfo do México seca.
Rússia e China fecham acordos energéticos
A China e a Rússia assinaram acordos de comércio de US$ 3,5 bilhões. Cerca de 40 contratos foram assinados por empresários russos e chineses e funcionários do governo, disse o vice-premiê russo Alexander Zhukov. O chefe da empresa de energia russa Gazprom, Alexei Miller, disse que um acordo preliminar também havia sido firmado para o fornecimento de 70 mil metros cúbicos de gás por ano à China. Os acordos foram assinados durante o segundo dia de visita à Pequim do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin. A Rússia está interessada em fortalecer a sua economia, que o presidente Dmitry Medvedev, disse que irá diminuir 7,5% em 2009. O país está disposto a vender mais petróleo e gás para a China – o segundo maior usuário de energia do mundo. Zhukov disse aos jornalistas que os acordos incluem dois empréstimos de US$ 500 milhões dos bancos chinês para as instituições financeiras russas. Um deles era do China Development Bank ao seu colega russo Vnesheconombank, enquanto o outro era do Banco Agrícola da China à estatal russa VTB. Ele disse que outros negócios incluem investimentos de empresas chinesas em construções russas, mas não deu detalhes.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/10/13/painel-internacional-86/
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