A campanha de Jean-Henry Céant está atraindo multidões para os seus comícios. O ponto central da campanha de Céant é que se vencedor trará o ex-presidente Jean-Bertrand Aristide de volta ao país.
Aristide foi deposto em um golpe em 28 de fevereiro de 2004, seqüestrado e levado para a embaixada dos EUA e de lá para fora do Haiti. Agora, como informa Randall White, no site Haiti Action, “para Jean-Henry Céant, Aristide precisa tomar parte no crítico diálogo nacional”.
“A nação vive a ansiedade de ver tantos deslacados de suas comunidades e casas, mas o candidato a presidente acredita que a solução para isso e muitos outros desafios só podem ser enfrentados com a união das forças nacionais com um único propósito. Ele quer que todos os haitianos se unam para forjar uma mudança política por um futuro melhor e isto significa fazer adversários políticos se reunirem em um diálogo nacional”.
Para expressar seu principal intento o de construir casas para todos os haitianos refugiados hoje em campos de tendas, a campanha de Céant tem como palavra de ordem: “Todos para dentro”, ou, na língua local, creole, “Tout moun ladan”.
A decisão de Céant de – com a vitória nas eleições de 28 de novembro – trazer Aristide de volta fez com que muitas lideranças do seu partido, o Famni Lavalas, que antes pregavam a abstenção em massa, passassem agora a apoiá-lo.
Préval e a comissão eleitoral indicada por ele rejeitou inscrição ao partido da maioria dos haitianos, o Lavalas, neste pleito. No ano passado, com o Lavalas também com inscrição indeferida, houve apenas 11% de comparecimento às urnas, por isso a nova convocação de eleições.
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