Em 2002, as mulheres inseridas no mercado de trabalho recebiam, em média, 70% dos rendimentos dos homens, mesmo tendo em média um ano a mais de estudo. Ou seja: em comparação a um homem que recebesse R$800,00, a mulher ocupada, nesse caso, receberia R$560,00.
Quanto mais anos de estudo, aliás, maior a desigualdade. Para se ter uma idéia, mulheres com 12 anos de estudo ganhavam, em média, R$5,40 a menos que os homens por uma hora trabalhada ao dia.
A posição da ocupação também não ficou atrás. Mulheres empregadoras, em 2002, representavam apenas 0,8% do total de ocupados, enquanto para os homens, esse percentual subia para 5,5%.
Outro dado tem a ver com a relação entre estudo e desemprego. Quanto mais uma pessoa estuda no Brasil, maior a sua possibilidade de ficar desocupada. Os percentuais não mentem: entre os sem instrução e com até três anos de estudo, em 2002, a taxa de desocupação era de 5,6% contra 9,6% entre os que possuíam de quatro a sete anos de estudo. Já nas faixas com oito ou mais, a taxa de desocupação foi de 10,6%.
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