25 de maio de 2010

Brasil não tem que ser subserviente e precisa ter posição, diz Celso Amorim

 

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter os esforços para influenciar todas as discussões sobre temas relevantes no cenário internacional, pois conhece suas responsabilidades como um país que defende a paz e a segurança mundial.

“Quem é eleito como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mesmo como (membro) não permanente, como é o caso do Brasil, tem de assumir posições”, assinalou Amorim. O chanceler disse que o Brasil “tem de fazer a coisa certa: conversando com todos e não seguir, com subserviência, uma potência que vai se qualificar”.

Celso Amorim destacou que, depois de ter assumido a liderança que levou ao acordo para a troca de urânio do Irã, as negociações sem o Brasil “são inaceitáveis”. “Essa atitude desassombrada vai continuar”, enfatizou.

“Não ficamos vendo assombrações nem procurando brigas. Mas estamos empenhados na defesa da paz e da segurança (mundial)”, afirmou o ministro, na sexta-feira (21), em entrevista à Agência Brasil e a correspondentes internacionais.

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