28 de maio de 2008

Para a realização dos estudos geográficos

Geografia do Brasil - Curso Atlas IRBr: Para a realização dos estudos geográficos

21 de maio de 2008

GUIA DE ESTUDOS PARA O CONCURSO DE ADMISSÃO À CARREIRA DE DIPLOMATICA - Geografia Geral e do Brasil - Curso Atlas

A prova de Geografia consistirá de quatro questões discursivas, duas das quais com o valor de 30 (trinta) pontos cada uma e duas com o valor de 20 (vinte) pontos cada uma. As respostas às questões com o valor de 30 (trinta) pontos terão, cada uma, a extensão máxima de 90 linhas; as respostas às questões com o valor de 20 (vinte) pontos terão, cada uma, a extensão máxima de 60 linhas.
Programa:
1. Conceitos e teorias da Geografia.
1.1 Espaço, território, região, lugar e paisagem: conceituação.
1.2 Meio ambiente e desenvolvimento sustentável: conceituação.
1.3 As teorias geográficas da relação sociedade/natureza.
1.4 O campo geográfico: divisões e interfaces.
2. A formação territorial do Brasil.
2.1 Macrodivisão natural do espaço brasileiro (relevo,clima, vegetação, hidrografia).
2.2 Os grandes eixos de ocupação do território e a cronologia do processo de formação territorial.
2.3 A cartografia e a definição das fronteiras do Brasil.
2.4 A estruturação da rede de cidades no Brasil e os processos recentes de urbanização.
2.5 O processo de industrialização e as tendências atuais da localização das indústrias no Brasil.
2.6 O processo de modernização da agricultura no Brasil e suas tendências atuais.
2.7 Regionalização e divisão inter-regional do trabalho no Brasil.
3. O Brasil no contexto geopolítico mundial.
3.1 O processo de mundialização da economia e a divisão internacional do trabalho: globalização e periferia na atualidade.
3.2 Herança colonial, condição periférica e industrialização tardia: a América Latina.
3.3 A globalização e a América do Sul na nova ordem política internacional.
3.4 A questão ambiental no Brasil e os desafios do desenvolvimento sustentável.
3.5 Os ecossistemas brasileiros e as principais causas de sua degradação
.3.6 Perspectivas de integração nas bacias do rio da Prata e do rio Amazonas.
3.7 Os fluxos e redes transnacionais e o território brasileiro.
4. Temas de Geografia contemporânea.
4.1 Soberania, identidade nacional e multiculturalismo.
4.2 Geografia da População: migrações e direitos humanos.
4.3 Degradação ambiental e gestão de recursos naturais.
4.4 Desigualdades sociais e padrões de consumo no mundo atual.
4.5 Conflitos geopolíticos contemporâneos.
Bibliografia sugerida:
BENKO, George. Economia, Espaço e Globalização. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BECKER, Bertha & EGLER, Claudio. Brasil: Uma nova potência regional na economiamundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1994.
GREGORY, Derek et alli. Geografia Humana. Sociedade, Espaço e Ciência Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Território e História no Brasil. 2. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
RIBEIRO, Wagner Costa (org.) Patrimônio Natural Brasileiro. São Paulo: EDUSP/Imprensa Oficial, 2004.
SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro:Record, 2000.
________ & SILVEIRA, Maria Laura. Brasil. Território e Sociedade no Limiar do Século XXI. Rio de Janeiro:Record, 2001.
SILVEIRA, Maria Laura (org.). Continente em Chamas. Globalização e território na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
THÉRY, Hervé & MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil. Disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: EDUSP, 2005.
A título de orientação, para os candidatos que desejarem aprofundar o estudo da matéria, sugerem-se as seguintes leituras adicionais:
BECKER, Bertha et alli. Geografia e meio ambiente no Brasil. 2.ed. São Paulo:Hucitec.1995.
CASTRO, Iná Elias et alli. Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand, 1997. LENCIONE, Sandra. Região e geografia. São Paulo: EDUSP, 2003.
MAGNOLI, Demétrio. O corpo da pátria. São Paulo: Moderna/EDUNESP, 1997.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Bases da formação territorial do Brasil. SãoPaulo:Hucitec, 2000.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Contribuição para a gestão da zona costeira do Brasil. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1999.
RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto, 2001.
SOUZA, Maria Adelia Aparecida (org.). Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Territorial, 2003.

http://www.cespe.unb.br/concursos/diplomacia2008/

Curso Atlas - Matrículas Abertas




Prezado candidato,

Comunicamos que estão abertas as matrículas para o curso extensivo com aulas de segunda à quinta (Turma João Neves da Fontoura).
As matrículas poderão ser feitas nos dias 21 e 23 de maio (quarta e sexta), das 19 às 22 horas, e 24 de maio, das 8h15min às 12h15min e das 13h15min às 18h15min, no Colégio Rosário.
Além disso, será realizado dia 7 de junho simulado aberto ao público mediante inscrição.
Oferecemos também descontos especiais para ingresso na turma G8-sábado (Turma Osvaldo Aranha) após o simulado.

Dia 14 de junho iniciam as aulas da Turma Erico Veríssimo, de redação, das 9 às 12 horas, com o diplomata Me. Maurício Alves da Costa, que foi professor de 24 candidatos aprovados na prova de português do CACD de 2008.
O valor promocional é de R$ 100,00 por mês, sem taxa de matrícula, sendo necessário mínimo de 10 alunos. Alunos matriculados nas demais modalidades do Curso Atlas têm 50% de desconto.

A equipe de professores:
Dr. André Reis da Silva
Me. Fabrício Schiavo Ávila
Me. Flávia Westphalen
Prof. Jéferson Pitol Righetto
Dr. José Miguel Quedi Martins
Me. Lucas Kerr de Oliveira
Me. Marcos Carra
Me. Rodrigo Dubal
Me. Rodrigo Torsiano
Me. Thomaz Francisco Silveira de Araújo Santos








--
Cordialmente,

Profº Jeferson Pitol Righetto
http://profjefersongeo.blogspot.com/

Raposa-Serra do Sol e a monarquia britânica

Nilder Costa on 12 Maio, 2008 22:03:57

8/mai/08 (AER) - Passou quse despercebida a reunião organizada pelo príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, que foi realizada em Londres nos dias 29 e 30 passados, reunindo autoridades e parlamentares de estados da região amazônica com representantes de instituições financeiras e das indefectíveis ONGs. [1]
O encontro, realizado na residência do Príncipe (Clearence House), discutiu temas como Agricultura e Meio Ambiente; Infra-Estrutura; Finanças e Saúde e Educação. Estiveram presentes Ana Júlia Carepa, do Pará; Waldez Góes, do Amapá; e José de Anchieta Júnior, de Roraima. O Acre e o Amazonas foram representados pelos senadores Tião Viana (PT) e Arthur Virgílio (PSDB), respectivamente. Dentre os outros participantes, destacam-se executivos de grandes empresas como Rio Tinto, Shell, Deutsche Bank, Goldmann Sachs, Morgan Stanley e MacDonald's que se misturaram com dirigentes do WWF, Greenpeace, Friends of the Earth (Amigos da Terra) e até mesmo de líderes indígenas como Almir Suruí, da COIAB. Uma reunião e tanto.
Segundo deu a entender um dos organizadores do convescote, o empresário brasileiro Jorge Pinheiro Machado, o príncipe Charles quer se transformar numa espécie de interlocutor privilegiado entre as personalidades brasileiras envolvidas nas questões amazônicas e as lideranças britânicas interessadas na ‘proteção’ da floresta amazônica. O objetivo de Sua Alteza é promover uma espécie de ‘financeirização’ das florestas nativas via remuneração dos ‘serviços ambientais’ que elas prestam à humanidade. A linha de ação do esquema prevê a melhoria da qualidade de vida dos povos da floresta – leia-se índios - para que se transformem em ‘guardiões das florestas’.
Segundo ainda Machado, a comunidade britânica estaria disposta a desembolsar cerca de 10 bilhões de libras esterlinas (mais de R$ 50 bilhões) para remunerar os serviços ambientais prestados pelas florestas. O que se discute agora são as formas de captação desses recursos, se por pagamento de ‘bolsas-floresta’, por aporte direto aos fundos estaduais de meio ambiente, por projetos específicos ou ainda por outros mecanismos financeiros.
Nenhuma novidade no esquema desenhado sob medida para manter a Amazônia despovoada e desconectada do restante do Brasil, a não ser pelo envolvimento aberto – e não mais encoberto – da Casa Real britânica nesse processo. A prova foi dada por Roberto Smeraldi, chefão da Friends of the Earth (Amigos da Terra) no Brasil, ao relatar que

Alguns dos convidados brasileiros deixaram perplexos os participantes britânicos ao defender iniciativas tidas como pouco compatíveis com o desenvolvimento das populações locais, foco principal do encontro: é o caso do governador Anchieta de Roraima, que afirmou ter "apoio de 80% da população indígena" para promover o cultivo de arroz no leste de seu Estado e do secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, que defendeu a realização de grandes projetos para barrar os principais rios da região, como o Madeira, o Xingu e o Tapajós. [2]
Está prevista uma segunda etapa desse encontro a realizar-se dentro de 90 dias e deverá ser sediada em Belém (PA), tendo como anfitriões a governadora Ana Júlia e demais governadores da Amazônia, que se reunirão com um grupo de convidados britânicos sob a liderança do Príncipe Charles.
Seria conveniente que ao menos os governadores e parlamentares que participaram do encontro em Londres refletissem sobre as atuações do príncipe Charles em assuntos da Amazônia. Em abril de 1991, por exemplo, o príncipe Charles empreendeu uma visita ao Brasil quando promoveu um seminário de dois dias a bordo do iate real Brittannia, ancorado sintomaticamente no rio Amazonas, do qual participaram David Triper, ministro de Meio Ambiente da Inglaterra, William Reilly, diretor da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Carlo Ripa di Meana, coordenador do Meio Ambiente da Comunidade Européia e Robert Horton, presidente da British Petroleum. Tanto Collor de Mello quanto Lutzenberger estiverem entre os presentes. Meses depois, Collor de Mello criou a gigantesca reserva ianomâmi, etnia inventada por antropólogos da Survival International, braço ‘humano’ do WWF.
Por uma curiosa coincidência, sempre que esquenta o imbróglio em torno da reserva indígena Raposa-Serra do Sol, como agora, Charles está por perto. No início de 2000, quando a sociedade roraimense levantou-se pela primeira vez contra a criação da reserva, o príncipe visitava a vizinha Guiana onde participou pessoalmente da inauguração da reserva ambiental de Iwokrama. A reserva, com 400 mil hectares, situa-se na região do rio Rupunini, que já foi território brasileiro. Seis meses antes, o secretário do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, Paul Taylor, e o secretário da embaixada britânica no Brasil, John Pearson, estiveram em Roraima para "conhecer de perto a realidade indígena" do Estado. Recorde-se ainda que, no ano passado, o governo da Guiana resolveu se auto-transformar em ‘protetorado verde’ sob a administração britânica, tendo Iwokrama como modelo. [3]
Mediante tais fatos incontestáveis, seria no mínimo prudente que autoridades brasileiras, principalmente os governadores dos Estados da Amazônia, refletissem bem antes de participar da anunciada ‘segunda rodada’ da iniciativa do príncipe Charles.
Só não enxerga quem não quiser ver que essa nova ofensiva do Establishment britânico em terras amazônicas, visando diretamente o fortalecimento de ‘nações indígenas’, se constitui em uma ameaça direta à soberania brasileira na região.

Notas:[1]Governadores da Amazônia se reúnem com príncipe Charles em Londres, Agência Pará de Notícias, 28/04/2008
[2]Pará hospedará nova reunião sobre projeto do príncipe Charles, Amigos da Terra, 02/05/2008
[3]Uma lição inglesa para Roraima , Alerta Científico e Ambiental, 28/11/2007

2 de maio de 2008

Estados que participam do horário de verão.

São eles:

Distrito Federal

Espirito Santo

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Paraná

Rio de Janeiro

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

São Paulo

Geografia do Brasil Para Diplomacia- Curso Atlas IRBr Headline Animator