26 de outubro de 2009

Painel internacional

LUIS NASSIF

EUA querem aumentar controle sobre os grandes bancos

New York Times

O Congresso dos EUA e o governo Obama estão prestes a assumir uma das questões mais fundamentais decorrentes do colapso do sistema financeiro no ano passado – como lidar com as instituições que são tão grandes que o governo não tem escolha a não ser resgatá-las quando estiverem em apuros. Um alto funcionário do governo disse no domingo que, depois de extensas consultas com funcionários do Departamento do Tesouro, o deputado Barney Frank, presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, poderia introduzir uma legislação mais cedo esta semana. A medida tornaria mais fácil para o governo assumir o controle de instituições financeiras em dificuldades, afastar a gestão, neutralizar os acionistas e mudar os termos dos empréstimos existentes realizados pelas instituições. O funcionário disse que o secretário do Tesouro, Timothy F. Geithner, estava planejando defender as mudanças em depoimento perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara na quinta-feira.

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E mais:

Índice S&P 500 dos EUA está supervalorizado

Banco chinês recomenda diversificar reservas e dólar cai

Queda do yuan preocupa países asiáticos

Falências bancárias nos EUA passam de 100

Índice S&P 500 dos EUA está supervalorizado

O índice Standard & Poor’s 500 está supervalorizado em cerca de 40% e está se dirigindo para uma queda, com os bancos centrais recuando nas compras preventivas dos títulos que empurraram para cima os preços dos ativos, de acordo com o economista Andrew Smithers. O declínio também é provável porque os bancos terão de vender mais ações para levantar capital e recuperar sua saúde financeira, disse o economista e presidente da empresa de pesquisa Smithers & Co. em entrevista no dia 23 de outubro na Bloomberg Tóquio. Um tombo de 40% no valor do S&P 500 levaria o indicador de 1,079.60, no final da última semana, para 647,76, abaixo do piso atingido em março.

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Banco chinês recomenda diversificar reservas e dólar cai

Reuters

Um relatório chinês dizendo que Pequim deveria aumentar a participação de euros e ienes em suas reservas cambiais nocauteou o já combalido dólar na segunda-feira, enquanto as ações globais procuraram se recuperar do enfraquecimento da semana passada. Os títulos públicos da Zona do Euro atingiram um mês de baixa. O dólar caiu para o menor nível em 14 meses face ao euro, e o iene teve impulso a partir de um artigo de opinião no Financial News, texto publicado pelo Banco Popular da China (banco central). Foi dito que o dólar deve continuar a ser a principal moeda nas reservas de divisas da China, mas que a percentagem de euros e ienes deveria aumentar. A questão da diversificação das reservas dos países ou até mesmo deixando o dólar de lado tem sido um dos fatores de enfraquecimento da moeda norte-americana este ano. O dólar perdeu mais de 7% contra uma cesta de moedas mais importantes neste ano.

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Queda do yuan preocupa países asiáticos

The Wall Street Journal

Como o dólar continua a enfraquecer, as preocupações são crescentes em grande parte da Ásia em relação a outra moeda descendente: o yuan chinês. Por mais de um ano, a China vem mantendo o yuan praticamente inalterado face ao dólar. Assim, como o dólar, o yuan vem caindo em relação às moedas dos países vizinhos da China, incluindo o ringgit malaio, a rupia indonésia e o won sul-coreano. Isso faz com que as mercadorias produzidas nesses países fiquem mais caras em comparação com a China.

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Falências bancárias nos EUA passam de 100

CNNMoney.com

A contagem de falências bancárias nos Estados Unidos quebrou facilmente a marca de número 100 na noite de sexta-feira, com os reguladores anunciando o 106º encerramento do ano. Isso é mais do que quatro vezes o número dos que foram encerrados em 2008 e o total mais elevado desde 1992, quando 181 bancos faliram. Na sexta-feira à noite a duvidosa honra do 100º fracasso foi para o Partners Bank de Nápoles, na Flórida, que tinha US$ 65,5 milhões em ativos, de acordo com a Agência Federal de Seguros de Depósito (FDIC, na sigla em inglês). Na verdade, para tranquilizar os mutuários, a presidente do FDIC, Sheila Bair, postou uma mensagem de vídeo no site da agência, dizendo que “para o depositante segurado, a falha de um banco é um não-evento”. Ainda assim, Bair advertiu que “até que o processo de cura ser total, haverá mais falências bancárias”.

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25 de outubro de 2009

OPERA MUNDI: VENEZUELA VAI ENTRAR NO MERCOSUL

 

Atualizado em 25 de outubro de 2009 às 20:31 | Publicado em 25 de outubro de 2009 às 20:30

Senadores avaliam prós e contras da entrada da Venezuela no Mercosul

do Opera Mundi
Fortalecer as trocas comerciais e investimentos de empresas brasileiras; aumentar a cooperação e fortalecer a união latino-americana; facilitar o diálogo com o governo venezuelano; respeitar a Constituição. Estes são os principais argumentos dos senadores que defendem a entrada da Venezuela no Mercosul, assunto que o Senado vai votar no próximo dia 29.
Eles discordam de que a democracia esteja em risco no país, como defendem os críticos da adesão do país ao bloco regional, e por isso vão votar contra o parecer do senador tucano Tasso Jereissati (CE), que propõe a rejeição da adesão do país.
Um destes críticos é o também tucano Eduardo Azeredo (MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Ele acha que, embora haja eleições universais e justas no país, a democracia deixa a desejar em outros setores, como a liberdade de imprensa.
“É preciso respeitar direitos constitucionais, contratos”, diz ao Opera Mundi Azeredo, que votará a favor do relatório de Jereissati. “Há ameaça à democracia, com censura à imprensa”, afirma, referindo-se à não renovação da concessão do canal televisivo RCTV e outras medidas do governo Hugo Chávez direcionadas a veículos de comunicação.
O senador considera que a situação da mídia na Venezuela é mais grave que em Honduras, país que sofreu golpe de Estado e é governado atualmente por um regime ditatorial, que tirou do ar veículos contrários do golpe. “Honduras teve fechamento [de órgãos de imprensa], mas já reabriu”.
Mas um governo não tem o direito de tirar do ar uma emissora que não cumpra a função social estabelecida na concessão? E se o governo brasileiro fizesse o mesmo com uma emissora de tevê como a Globo, por exemplo?
“Eventuais excessos da imprensa devem ser coibidos, mas não como na Venezuela. Teria que passar pelo Senado... Lá, [o fechamento de emissoras] ocorre por questões políticas e o Senado não é ouvido. Aqui, não tem esse perigo”, rebate o senador, que menciona também, entre suas críticas ao governo venezuelano, a prisão de opositores, alguns deles acusados de tramar golpe e assassinato.
“Essas críticas a gente deve tratar em outro lugar, na Comissão de Direitos Humanos. É um capítulo à parte e não tem nada a ver com a relação entre os dois países”, contesta Cristovam Buarque (PDT-DF). “Eu me sinto constrangido em ver pessoas presas, mas não entro nessa paranoia. Lá tem imprensa, e o Congresso só não tem oposição porque [os oposicionistas] não se candidataram”.
O senador pelo Distrito Federal estende a crítica à atuação da oposição venezuelana, que segundo ele não oferece alternativa ao governo Chávez. “Lamento que não surja nenhuma proposta diferente do entreguismo de antes”.
Tamburete
Azeredo considera que há o risco de Chávez se tornar “um agente perturbador em vez de agregador” no Mercosul, usando o bloco “como um tamburete”. Cristovam discorda, assim como Eduardo Suplicy (PT-SP) – ambos integram a comissão, sendo que Cristovam é suplente.
“O Brasil tem uma política soberana e o [presidente] Lula tem sempre bom senso nessas querelas [com os países vizinhos]. Lembre-se que o Brasil criou o Grupo de Amigos da Venezuela”, afirma Suplicy, referindo-se a uma estratégia elaborada para ajudar o governo venezuelano quando o abastecimento de combustível foi interrompido por uma greve na estatal petrolífera do país.
Cristovam concorda, embora considere que o presidente venezuelano adota uma postura que não favorece a solução de divergências. “O Lula é um aglutinador, o Chávez é um divisor”. Questionado se não é mais difícil aglutinar num país tão bipolarizado como a Venezuela, onde não existe um “centrão” político como no Brasil e onde a oposição já apelou para um golpe de Estado, o senador disse: “Lá é mais difícil, verdade, mas ele não tem a habilidade do sindicalista. É um militar. Ele não é de conciliar, é de vencer”.
Cristovam considera que discussões internacionais como esta não sensibilizam a maioria dos senadores, que ficam “alienados” por se preocuparem apenas com seus temas prioritários – crítica na qual ele se inclui, em sua eterna cruzada por uma educação melhor. O senador considera que defender a ampliação do Mercosul é pensar no interesse do povo brasileiro, assim como dos paraguaios, uruguaios e argentinos (outros membros do bloco), “e de toda a América Latina”.
Suplicy usa um argumento mais técnico: as Constituições do Brasil e da Venezuela afirmam “explicitamente” que a integração é uma prioridade. “Isso é uma coisa muito forte que nós precisamos compreender, que vai além do Chávez”.
O parágrafo único do artigo 4º da Carta Magna brasileira diz: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.

 

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/opera-mundi-venezuela-vai-entrar-no-mercosul/

22 de outubro de 2009

Ação do Estado na Amazônia será a prioridade de Samuel Pinheiro

 

O diplomata assumiu a secretaria de Assuntos Estratégicos para “pensar um projeto para o Brasil até 2022”, afirmou o presidente Lula

O diplomata Samuel Pinheiro Guimarães tomou posse, na terça-feira (20), como ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), cargo ocupado até junho por Roberto Mangabeira Unger. Na cerimônia, realizada no Itamaraty, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ao novo ministro a elaboração de formas para modernizar o país, reiterando a importância da presença do Estado na economia.

“É preciso pensar concretamente as coisas que nós precisamos fazer para tornar o Brasil moderno, tornar o Brasil avançado, sem aquela concepção atrasada de que o Estado não tem papel a cumprir no país”, afirmou Lula, ressaltando que não é possível um país sobreviver com um Estado mínimo.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, emocionou-se ao falar do amigo e ex-colaborador. “O embaixador Samuel ousou pensar no Brasil em um momento que não era moda”, ressaltou. Segundo ele, na época, as expectativas estavam depositadas sobre a “mão oculta do mercado”. Amorim se referia ao fato de Guimarães ser apontado como um dos principais idealizadores da política externa do atual governo.

Para o presidente Lula, “se tem uma coisa extraordinária que esta crise econômica permitiu e que aqueles que têm olhos, mas não queriam enxergar, passassem a enxergar, é que não é possível um país sobreviver se o Estado for débil e fraco, e o mercado, forte. Porque tem coisas que o mercado não sabe fazer, e tem coisas que o mercado não quer fazer”, acrescentou.

Doutrina e paixão

O presidente destacou que uma das tarefas do novo ministro será a definição de uma política de desenvolvimento da região amazônica, porque a “questão da Amazônia não está muito bem pensada e elaborada”. “Não firmamos ainda uma doutrina sobre a utilização da Amazônia. Nós temos paixões pela Amazônia. Cada um do seu jeito. Tem gente que acha que com uma motosserra resolve tudo. Tem outro que tem paixão e acha que tem que virar um santuário da humanidade, não pode mexer”, lembrou Lula.

Segundo o presidente, o aproveitamento da biodiversidade da floresta e do petróleo do pré-sal pode significar a redenção do Brasil: “A Amazônia e o pré-sal são duas coisas extraordinárias, que temos que nos preocupar com muito carinho, porque podem ser a redenção desse país, além do nosso povo que é o mais importante que temos”.

Ele observou que a SAE foi criada para pensar um projeto para o Brasil até 2022, quando o país completará 200 anos de independência, sublinhando que um programa de desenvolvimento não pode se restringir ao tamanho de um mandato presidencial.

“Um país pensado de quatro em quatro anos não pode dar muito certo. Se cada um que entrar tiver uma forma diferente de enxergar o Brasil, a forma de governança será tipo uma sanfona: vai e volta, vai e volta. Sem que a gente consiga colher o resultado concreto de um programa de longo prazo no nosso país”, disse.

Alca

Samuel Pinheiro Guimarães era secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, onde estimulou os diplomatas a buscarem aprimoramento em experiências práticas acerca das questões com que lidavam teoricamente. Autor de muitos livros, foi eleito Intelectual do Ano em 2006 pela União Brasileira de Escritores. Nacionalista, combateu a tentativa dos EUA de criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

Ao empossar o novo ministro, Lula revelou que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é um fã de Pinheiro Guimarães. “Ele é o guru do Chávez”, disse, lembrando que por diversas vezes o venezuelano pergunta pelo autor de “500 Anos de Periferia”.

“Eu espero poder corresponder a essa confiança. A minha tarefa é difícil e ampla, mas me dedicarei para realizar. Eu espero que a secretaria possa colaborar com cada uma na execução desses temas estratégicos’, afirmou o embaixador. A orientação do presidente da República é que o ministro concentre os esforços da pasta na segurança, preservação e no desenvolvimento da Amazônia.

Samuel Pinheiro Guimarães disse que a SAE “vai trabalhar em conjunto e não de forma paralela com os demais órgãos do governo federal”. “Temos de definir um plano de preservação do bioma (amazônico) e também de garantias de qualidade de vida para 25 milhões de pessoas que vivem naquela área”, enfatizou. A posse lotou o principal salão do Itamaraty com ministros, embaixadores, diplomatas, militares e parlamentares.

Painel internacional

Do blog do Nassif

A consistente recuperação da China

New York Times

A recuperação da China está se tornando mais ampla e potencialmente mais sustentável, mudança que poderia fornecer melhor suporte para a ainda frágil economia global. O reforço desses sinais é que há uma mudança detom do cauteloso governo da China, que agora está se tornando mais confiante em uma sólida recuperação. Os dados econômicos divulgados hoje mostraram que o produto interno bruto da China cresceu 8,9% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, após o ganho de 7,9% no segundo trimestre. A expansão da produção industrial, a espinha dorsal da manufatura pesada, acelerou de 12,3% em agosto para 13,9% mais em setembro. Tão importante quanto isso é prova de que a melhoria da economia está alcançando uma dinâmica que já não é totalmente dependente do maciço programa de estímulos do governo. A (esperada)mudança fundamental no último trimestre: uma reviravolta na saúde financeira das empresas chinesas.

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E mais

Economia norte-americana reage à crise

Credit Suisse volta a registrar lucro trimestral

A crise na Europa Oriental

Bank of New York encerra processo bilionário na Rússia

Economia norte-americana reage à crise

New York Times

As economias regionais estão melhorando na maior parte dos Estados Unidos, principalmente porque as vendas domésticas estão se recuperando e as fábricas e fabricantes estão de volta à vida, disse o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), na quarta-feira. O relatório periódico do Fed sobre a atividade econômica em todo o país – conhecido como o Livro Bege – observou a dissonância entre os sinais preliminares de uma recuperação e a fraqueza persistente, com a qual os Estados Unidos lutam para sair da pior recessão desde 1930. As condições no Livro Bege, que contabiliza as atividades de uma dúzia de distritos regionais do Fed, brilhou gradualmente nos últimos seis meses, e o presidente do Fed, Ben S. Bernanke, afirmou que a recessão provavelmente acabou. Ainda assim, o ritmo do progresso tem sido lento. “Os relatórios de ganhos na atividade econômica em geral superam os declínios, mas praticamente toda a referência de melhoria foi qualificada como pequena ou dispersa“, disse o Fed no relatório.

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Credit Suisse volta a registrar lucro trimestral

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O banco Credit Suisse continuou a fortalecer sua posição, na sequência de prejuízos causados pela crise financeira, quando registrou lucro líquido de 2,35 bilhões de francos suíços (1,4 bilhão de libras) no terceiro trimestre. O valor para os três meses até 30 de setembro, que é o terceiro lucro trimestral consecutivo do banco de Zurique, se compara à perda de 1,26 bilhão de francos suíços no mesmo período do ano passado. A taxa Tier 1 do banco, medida de força do capital, subiu para 16,4%, confirmando-o como um dos bancos mais capitalizados do mundo. Brady Dougan, presidente executivo do Credit Suisse, disse: “nosso desempenho no terceiro trimestre, incluindo o forte retorno sobre o patrimônio líquido, de 25,1%, mostra que a nossa abordagem continua a funcionar bem e está fornecendo a base para ganhos sustentáveis, de alta qualidade e com baixa volatilidade”.

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A crise na Europa Oriental

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Os receios de uma plena crise financeira regional desenvolvida na Europa Oriental foram flexibilizados, acalmados por uma forte presença do FMI (Fundo Monetário Internacional), pesada ajuda externa para aqueles que precisam, e uma melhora geral do apetite pelo risco. No entanto, a região não está fora de perigo. O espectro de uma desvalorização da Letônia ainda persiste, o estresse bancário continua e o crescente risco político em vários países com programas do FMI é preocupante. Os riscos podem perdurar, mas pontos brilhantes surgiram. A retomada do segundo trimestre (na comparação com o primeiro) na França e Alemanha, principais mercados de exportação e fontes importantes de capital estrangeiro para a Europa Central e Oriental é um sinal positivo, mas a opinião é de quietude sobre a intensidade da recuperação. Enquanto isso, a melhora do apetite pelo risco global não pode ser subestimada. Como diz o ditado, “uma maré cheia levanta todos os barcos”. Por enquanto, o apetite dos investidores por dívida soberana do Leste Europeu acelerou em relação ao início deste ano, o que aliviou os riscos de financiamento externo.

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Bank of New York encerra processo bilionário na Rússia

Reuters

A Rússia encerrou seu processo legal de US$ 22,5 bilhões contra o Bank of New York Mellon, em consonância com um pedido anterior do Serviço de Alfândega do país, disse um juiz na quinta-feira. “A corte examinou o pedido do Serviço de Alfândega para retirar o processo contra o Bank of New York Mellon, e ele está encerrado”, disse a juíza Lyudmila Pulova. A Rússia procurava indenização contra o banco após a sua antiga vice-presidente, Lucy Edwards, ajudar a transferir ilegalmente US$ 7 bilhões para fora da Rússia no final de 1990, por meio de contas do Bank of New York Mellon. O processo, impetrado pela Alfândega Federal, foi acompanhado de perto pelos investidores e clientes do Bank of New York Mellon, o maior guardião de ativos financeiros do mundo. O banco concordou em pagar ao serviço aduaneiro russo US$ 14 milhões em taxas legais e abrir uma linha de crédito comercial para financiar os bancos russos renováveis a cada 180 dias para um montante total de US $ 4 bilhões, durante cinco anos.

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21 de outubro de 2009

Painel internacional

Dívida elevada ameaça economia japonesa

New York Times

Quanta dívida um país industrializado pode carregar antes de a economia da nação e sua moeda se curvar, e em seguida, quebrar? A questão se agiganta nos Estados Unidos, com o afluente déficit orçamentário empurrando a dívida pública para quase 98% do produto interno bruto. Mas ela é ainda maior no Japão. Aqui, anos de estímulos aos gastos em barragens e estradas caras inflaram a dívida pública bruta do país para duas vezes o tamanho de sua economia de US$ 5 trilhões - de longe a mais elevada relação de dívida/ PIB da memória recente. Somente opagamento de juros da dívida consumiu um quinto do orçamento do Japão em 2008, comparado com os pagamentos da dívida que compõem cerca de um décimo do orçamento dos Estados Unidos. No entanto, o ministro das Finanças, Hirohisa Fujii, sugeriu ontem que o governo vá vender 50 trilhões de ienes, cerca de US$ 550 bilhões, em novos títulos – ou mais. “Não há nenhuma dúvida que o déficit orçamentário resulta da recessão global no último ano. Agora é hora de ser ousado e emitir mais títulos de dívida”, disse Fujii a jornalistas.

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E mais

FMI alerta nações asiáticas a manter estímulos

BC inglês alerta governo sobre grandes bancos

Obama critica Wall Street por resistência às reformas

BHP bate recorde de produção de minério de ferro

FMI alerta nações asiáticas a manter estímulos

BBC NEWS

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou as nações asiáticas a não retirar seus estímulos aos gastos tão cedo. Com o Japão fora da recessão e a China vendo sinais de recuperação, alguns observadores sugeriram que as despesas poderiam ser cortadas. “No entanto, estes planos devem avançar com cautela até que a recuperação pareça estar assegurada”, disse o vice-diretor gerente do FMI, John Lipsky. Ele disse que “o principal risco de curto prazo” foi a recuperação pífia. “Isso poderia ocorrer se a demanda privada não reagir e substituir a política de estímulo e recomposição de estoques que recentemente foram os principais motores de crescimento”, acrescentou.

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BC inglês alerta governo sobre grandes bancos

O presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, intensificou seu apelo aos governos para enfrentarem os perigos colocados por bancos que são “importantes demais para falir”, dizendo que as novas regras de capital nãovão proteger os contribuintes de terem que financiar outra ajuda no futuro. “O apoio maciço estendido ao setor bancário em todo o mundo, enquanto necessário para evitar um desastre econômico, possivelmente criou o maiorrisco moral da história”, disse em um discurso em Edimburgo, ontem à tarde. Ele indicou que uma solução poderia ser dividir os bancos e separar as atividades de maior risco de negócios dos mais estáveis, como acaptação de depósitos.

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Obama critica Wall Street por resistência às reformas

Reuters

O presidente dos EUA, Barack Obama, criticou as firmas de Wall Street na terça-feira por resistirem aos regulamentos mais rígidos para essa indústria, e disse que eles não estão fazendo o suficiente para aumentar a concessão de empréstimos a pequenas empresas. Atacando a “especulação irresponsável” e “miopia” que ele disse estar por trás da crise financeira de 2008-2009, Obama expressou frustração com as críticas que recebeu pelo resgate impopular de US$ 700 bilhões à indústria financeira. A administração Obama está aumentando o foco na desconexão entre Wall Street, onde o índice Dow Jones de novo subiu recentemente para o patamar de 10.000 pontos, depois de despencar em finais de 2008 e início de 2009, e o resto da economia enfraquecida, onde pequenas empresas estão tendo dificuldades em obter crédito e as perdas de emprego continuam. Os lucros elevados e os planos de bônus dos grandes bancos como o Goldman Sachs e outras instituições de Wall Street, que se beneficiaram do resgate, estão alimentando a indignação das ruas.

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BHP bate recorde de produção de minério de ferro

BBC NEWS

A gigante mineradora BHP Billiton disse que sua produção de minério de ferro subiu a um valor recorde no terceiro trimestre. A produção da matéria-prima chave do aço aumentou 11% no trimestre de junho a setembro, para 30,1 milhões de toneladas. Mas a BHP confirmou que a quarta maior mineradora de cobre do mundo, a RepresaOlympic, estaria operando com apenas 25% da sua capacidade por seis meses, devido a um cabo danificado.Que ajudou a empurrar para cima os preços do cobre na comparação com a alta de um ano atrás, de US$ 6.570 a tonelada, e que também irá prejudicar o fornecimento de urânio. A Olympic, na Austrália, tem o maior depósito conhecido do mundo de urânio. A empresa não terá de volta a sua capacidade total até o primeiro trimestre do próximo ano, disse a maior mineradora do mundo.

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Autor: andreinohara

20 de outubro de 2009

Painel internacional

Do BLOG do Nassif

Os investimentos da Vale

A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, vai gastar quase dois terços do orçamento de US$ 12,9 bilhões no próximo ano no Brasil, com o presidente executivo, Roger Agnelli, buscando aliviar as tensões políticas sobre os investimentos. Cerca de 63% dos gastos da Vale são destinados ao Brasil, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a Vale por não investir mais na produção de aço ou a construção local de navios para transporte de minério de ferro. A produção siderúrgica saltará para 450 milhões de toneladas por ano até 2014, enquanto a Vale aumenta os gastos em minas brasileiras, afirmou Agnelli em São Paulo. Lula pediu publicamente que a Vale aumentasse seus investimentos na produção de aço pelo menos meia dúzia de vezes nos últimos seis meses. Comentários do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que a Vale pagará mais royalties deminério de ferro aumentaram os rumores de que o governo brasileiro pode estar tentando destituir Agnelli.

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E mais

Dassault vive a expectativa da primeira venda externa

PIB da China deve crescer mais de 7% nos três primeiros trimestres

Opep culpa especuladores pelo alto preço do petróleo

Dívida pública britânica bate recorde

Dassault vive a expectativa da primeira venda externa

New York Times

Em uma tarde recente na distante fábrica da Dassault Aviation, no perímetro do aeroporto de Bordeaux, o cheiro de querosene perdura no ar, enquanto os engenheiros testam sistemas de combustível e hidráulica do jato de combate Rafale. Esses aviões são destinados para entrega aos militares franceses, assim como os 70 ou 80anteriores que saíram da linha de montagem. Mas há um sentimento de otimismo cauteloso de que o Rafale esteja finalmente à curta distância de um objetivo há muito procurado: a primeira venda externa. Um acordo provisório com o Brasil no valor de 5 bilhões de euros (US$ 7,46 bilhões), anunciado no mês passado, iria de alguma forma compensar o declínio da mais importante divisão de jatos executivos da Dassault, o Falcon. Também ajudaria a França a retomar alguma glória – e receita de exportação – perdida quando o antecessor do Rafale, o Mirage, cessou de produção em 2007.

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PIB da China deve crescer mais de 7% nos três primeiros trimestres

O produto interno bruto da China (PIB) nos três primeiros trimestres deve exceder os 7%, disse Xiong Bilin, diretor geral do Departamento da Indústria da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), na segunda-feira. O número específico de crescimento do PIB nos primeiros três quartos do ano está programado para ser lançado na quinta-feira. Algumas dificuldades ficaram no caminho da China de cumprir sua meta anual – feita no início deste ano – de crescimento de 8% do PIB na comparação ano a ano, disse Xiong numa coletiva de imprensa, que destacou o excesso de capacidade de produção. O pacote de estímulo do governo, de 4 trilhões de yuans (US$ 585,65 bilhões), lançado em novembro do ano passado, contribuiu muito para a recuperação econômica da China, disse Xiong. O crescimento do PIB da China foi de 7,1% no primeiro semestre sobre o mesmo período do ano passado, com 6,1% no primeiro trimestre e 7,9% no segundo.

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Opep culpa especuladores pelo alto preço do petróleo

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A Opep, cartel dos produtores de petróleo, sugeriu que os especuladores eram os culpados pelo recente aumento dos preços do petróleo a mais de US$ 80 o barril, o que não foi justificado pelos fundamentos. Falando sobre como o preço de referência do petróleo cru dos EUA ultrapassou a marca de US$ 80 pela primeira vez este ano, Abdullah al-Badri, secretário-geral da Opep, disse que o grupo não estaria confortável com o petróleo a US$ 100 o barril, e que a atividade recente dos preços tinha o “sabor” de especulação. “Não há escassez de oferta de petróleo e temos armazenamento flutuante de 125 milhões de barris, então são estas duas razões que dão um sabor de especulação”, disse em Londres.

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Dívida pública britânica bate recorde

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A dívida pública do Reino Unido mais do que duplicou no primeiro semestre deste ano, para um recorde de 77,3 bilhões de libras, renovando os temores de que o Governo será forçado a elevar sua previsão para 200 bilhões de libras. Números do Escritório Nacional de Estatísticas (ENE) mostram que o endividamento do Estado entre março e setembro atingiu o nível mais alto desde que os registros começaram em 1946, depois de ter inflado para 14,8 bilhões de libras em setembro. Durante os primeiros seis meses do ano passado, o endividamento era de 34 bilhões de libras, quase a metade do total de hoje. Economistas disseram que se a dívida continuar a subir nesse nível, a dívida para o ano vai ultrapassar a marca de 200 bilhões – muito acima das previsões do Chanceler de 175 bilhões de libras. As especulações de que o ministro das Finanças, Alistair Darling, irá aumentar a previsão dedívida no relatório de pré-orçamento estão aumentando.

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15 de outubro de 2009

O INCRA e a pesquisa do IBOPE

Do Blog do Nassif

Por Gustavo Souto de Noronha

Sou economista do INCRA e Chefe da Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento na Superintendência do Rio de Janeiro e sinto-me na obrigação de comentar alguns pontos da pesquisa IBOPE.

1- Pesquisa com amostra insignificante dado o tamanho do universo, relevância estatística quase nenhuma para qualquer tipo de afirmação em nível nacional até porque o sucesso ou fracasso de um assentamento depende de diversos fatores que vão desde as condições de clima, solo e relevo onde está inserido até as políticas públicas, particularmente a assistência técnica e crédito, oferecidas aos assentados.

2- Pelo que vi a pesquisa foi feita em cima de assentamentos consolidados. Se no caso dos assentamentos nos quais o INCRA atua temos as realidades mais díspares possíveis, nos consolidados então nem se fala, pela realidade do Rio de Janeiro temos casos de fracassos (quase sempre por omissão do poder público) e sucessos (normalmente por mérito exclusivo dos trabalhadores), de forma que qualquer pesquisa apenas por amostragem fica extremamente prejudicada.

3- Ainda olhando apenas os assentamos consolidados. tivemos no final do governo FHC, sob a batuta do então ministro Jungman uma série de consolidções feitas a toque de caixa sem atender as exigências legais tais como acesso a todos os lotes, infra-estrutura mínima e titulação de pelo menos 50% das parcelas. Temos casos de assentamentos consolidados (que estamos anulando os atos) sem um lote sequer titulado. Não sei se isso se deu por incompetência pura e simples, falta de compromisso público ou ação deliberada para desqualificar a reforma agrária.

4- Por fim, o uso dos dados de uma pesquisa com amostra restrita quando, com a devida paciência e tempo, poderia se fazer uma análise mais completa a partir dos dados recém-liberados do censo agropecuário. O problema que isso demanda tempo, para o olhar os dados desagregados, e os resultados como já mostraram aqueles sobre a concentração fundiária e produção agrícola podem não ser aqueles esperados por estes setores.

5- Importante também destacar que os dados que temos no INCRA indicam que apenas 10% das parcelas são vendidas e quem o faz está comentendo o crime previsto no artigo 171 do código penal e quando tomamos ciência imediatamente retomamos a parcela (a forma como se dá esse procedimento está disponível na própria página do INCRA, http://www.incra.gov.br, e é a Instrução Normativa n.º 47).

6- De toda sorte, como a farta literatura acadêmica demonstra Reforma Agrária não se restringe a distribuição de terras. É indispensável, fora os investimentos e infra-estrutura, que seja garantida assistência técnica contínua e crédito às famílias assentadas.

Por hora é só.

Por Neves

Da página do IBOPE:

“Quem Somos

Excelência, credibilidade e pioneirismo

Multinacional brasileira de capital privado, o IBOPE é uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina. Há 67 anos fornece um amplo conjunto de informações e estudos sobre mídia, opinião pública, intenção de voto, consumo, marca, comportamento e mercado”.

Como se vê, não há nada que credencie o Instituto, segundo suas próprias referências, em pesquisa sobre políticas públicas ou sociais.

Ele está tão habilitado para fazer pesquisa sobre Reforma Agrária quanto para fazer pesquisa sobre vacinas contra malária ou em dinâmica de partículas sub-atômicas.

Breve veremos o IBOPE “pesquisar” impactos sócio-ambientais de megaprojetos, perfuração em águas ultraprofundas, prevenção de epidemias, irrigação do semi-árido, políticas cambiais e outros campos de conhecimento sujeitos a polêmicas políticas e jogo partidário.

Desconsiderem o que o Instituto afirma sobre sua “excelência” e “credibilidade”. Fica apenas o pioneirismo de um instituto de pesquisa de opinião se aventurar em um campo que, na sua própria definição, não lhe compete.

Essa “pesquisa” divulgada sobre os assentamentos mostra de forma clara o caráter obscuro da manipulação político-partidária, para não chamá-la pelo nome correto: charlatanismo.

Do IBOPE

Comunicado à imprensa

Assunto: pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

Em relação às críticas feitas por representantes do Governo Federal, e particularmente do INCRA, sobre pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o IBOPE Inteligência esclarece que a amostra representa os maiores assentamentos com status “consolidado”, segundo classificação do INCRA, de cada um dos nove estados pesquisados.

Ao criticar a pesquisa, o INCRA cita outros estudos já realizados sobre pequenas propriedades, ou sobre agricultura familiar. São universos distintos, pois a pesquisa trata de um universo bastante específico, que são os assentamentos consolidados em nove Estados brasileiros, e não há sentido em fazer entre ambos uma comparação direta.

A pesquisa trata de condições gerais de vida dos assentados, e não somente do tipo de atividade econômica praticada pelas famílias. O IBOPE espera com este estudo contribuir para um debate mais amplo do que este que tem ocorrido até este momento, centrado exclusivamente na questão da produção ou não nas propriedades pesquisadas, já que o escopo do estudo é muito mais amplo.

Contudo, ressaltamos ainda que o IBOPE não se posiciona a favor ou contra este modelo de reforma agrária, e que todas as informações da pesquisa foram levantadas diretamente com os responsáveis pelas famílias, dentro das propriedades.

Aproveitamos para reforçar que o IBOPE Inteligência atende aos códigos de autorregulação e de ética elaborados pela associação mundial de profissionais de pesquisa, a European Society for Opinion and Marketing Research (ESOMAR), e pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A empresa também é certificada pela ISO 9.001 e pela ISO 20.252, que destaca a excelência dos processos nas empresas de pesquisa social, de opinião pública e de mercado.

Esse rigor estatístico, associado a todos os controles que temos, asseguram a qualidade e a credibilidade da pesquisa.

Nos colocamos à disposição para outros esclarecimentos que se façam necessáros.

Atenciosamente,

Valéria Segato Covre Fernandez

Gerente de comunicação institucional

Painel internacional


Do Blog do Nassif

A desaceleração dos preços nos EUA

Os preços pagos pelos consumidores dos EUA provavelmente aumentaram no ritmo mais lento em setembro, mostrando que a inflação não será uma ameaça, enquanto a economia emerge da recessão, disseram os economistas antes da divulgação de hoje dos relatórios. O custo de vida pode ter subido 0,2%, depois de aumentar 0,4% em agosto, segundo a mediana das 79 projeções da pesquisa da Bloomberg News. Outros relatórios podem mostrar que a produção nas regiões de Nova York e Filadélfia continuou a se expandir este mês. A pior crise econômica desde a década de 1930 deixou o mais alto desemprego em 26 anos, e níveis recordes de casas desocupadas, sinalizando que empresas e locatários manterão os preços nos próximos meses. A falta de inflação pode influenciar os decisores políticos do Federal Reserve (Fed, o banco central), que já disse que pode manter as taxas de juros baixas por um longo tempo.

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E mais

Os resultados dos bancos norte-americanos

Não confie no Dow a 10.000 pontos

As reformas na Alemanha

Xstrata abandona proposta de fusão com a Anglo American

Os resultados dos bancos norte-americanos

O Citigroup, banco norte-americano que possui 34% das ações em poder do governo dos EUA, registrou lucro de US$ 101 milhões, desafiando as expectativas dos analistas de perda, graças ao maior volume de depósitos e empréstimos. O lucro do terceiro trimestre é comparado à perda de US$ 2,82 bilhões há um ano antes, disse hoje em comunicado o banco de Nova York. Na comparação por ações, a empresa teve uma perda de US$ 0,27 por causa de uma acusação relacionada ao anúncio prévio de troca privada de ações preferenciais (do banco) por ordinárias (para o governo). Dezoito analistas consultados pela Bloomberg News estimavam uma perda de US$ 0,29 por ação.

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O banco Goldman Sachs, a mais rentável instituição de títulos da história de Wall Street, divulgou lucro no terceiro trimestre, que excedeu as estimativas dos analistas sobre os ganhos com operações e investimentos feitas com dinheiro da própria empresa. O lucro líquido mais que dobrou, para US$ 3,19 bilhões, ou US$ 5,25 por ação, nos três meses findos em 25 de setembro, ante US$ 845 milhões, ou US$ 1,81 por ação no terceiro trimestre do ano passado, disse hoje o banco de Nova York em comunicado. A estimativa média de 22 analistas consultados pela Bloomberg foi de US$ 4,18 por ação, com intervalo de previsões entre US$ 3,48 a US$ 4,75.

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Não confie no Dow a 10.000 pontos

CNNmoney

Enquanto o índice Dow Jones dos EUA fechava acima dos 10.000 pela primeira vez em mais de um ano na quarta-feira, os economistas alertavam que o índice blue-chip não deve ser visto como sinal verde para a economia. O mercado acionário é conhecido como um dos principais indicadores econômicos, com os investidores apostando sobre o quão forte acreditam que os resultados empresariais e econômicos serão no futuro próximo (e, com isso, aumentando os investimentos). Ultimamente, tem havido um crescente consenso entre os investidores e economistas que a economia dos EUA atingiu o fundo do poço e se recuperou no início deste ano, e que agora está em recuperação.

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As reformas na Alemanha

Forbes.com

A coalizão de centro-direita da Alemanha, entre os democratas-cristãos (CDU, na sigla em inglês) e os democratas liberais (FDP), anunciou que vai continuar o programa de reformas iniciado pelo ex-chanceler Gerhard Schroeder (1998-2005). No entanto, a capacidade de prosseguir a reestruturação econômica será limitada pelo nível de deterioração das finanças públicas. O FDP pode ter dificuldade para implementar integralmente suas promessas de campanha de baixar os impostos; e o resultado poderia ser reformas moderadas.

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Xstrata abandona proposta de fusão com a Anglo American

New York Times

A mineradora anglo-suiça Xstrata abandonou nesta quinta-feira a sua proposta de fusão com a rival Anglo-American, depois de meses de resistência da Anglo. O conselho da Anglo rejeitou a proposta não solicitada de fusão da Xstrata em junho, chamando-a de desinteressante e com os termos da proposta “totalmente inaceitáveis“. A Xstrata propôs uma combinação que não oferecia nenhum prêmio aos acionistas da Anglo, mas disse que o acordo resultaria em economia de custos antes de impostos de US$ 1 bilhão por ano. Desde então, a Xstrata tentou seduzir os acionistas da Anglo para que apoiassem a associação que criaria um gigante da mineração mundial, com valor de mercado de cerca de US$ 94 bilhões.

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Eleição do Brasil para o Conselho de Segurança das Nações Unidas

 

Palácio Itamaraty

Nota nº 518 - 15/10/2009

O Brasil foi eleito hoje, 15 de outubro, pela Assembléia Geral das Nações Unidas, para mandato de dois anos como membro não-permanente do Conselho de Segurança (de 1º de janeiro de 2010 a 31 de dezembro de 2011). O Brasil contou com 182 votos de um total de 183 países votantes. O Brasil ocupará pela décima vez um assento eletivo no Conselho – freqüência só igualada pelo Japão.
Foram também eleitos para o mesmo mandato 2010-2011 a Bósnia e Herzegovina, o Gabão, o Líbano e a Nigéria.
O Conselho de Segurança estará assim composto, em 2010, pelos seguintes países: Áustria, Japão, México, Turquia e Uganda (que cumprem mandato 2009-2010); Brasil, Bósnia e Herzegovina, Gabão, Líbano e Nigéria (eleitos para o mandato 2010-11), além dos cinco membros permanentes (China, França, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia).
Nos termos da Carta das Nações Unidas, o Conselho de Segurança tem a responsabilidade primária de zelar pela paz e segurança internacionais e o poder de determinar a “existência de qualquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão” (artigo 39). O Conselho é quem decide quais medidas serão tomadas para combater essas ameaças – inclusive por meio do estabelecimento de operações de manutenção da paz.
As prioridades do País como membro eleito do Conselho incluem a estabilidade no Haiti, a situação na Guiné-Bissau, a paz no Oriente Médio, os esforços em favor do desarmamento, a promoção do respeito ao Direito Internacional Humanitário, a evolução das operações de manutenção da paz e a promoção de um enfoque que articule a defesa da segurança com a promoção do desenvolvimento socioeconômico.
Membro fundador da ONU, o Brasil tem longa tradição de contribuir para as operações de manutenção da paz. Em 1956, tropas brasileiras foram enviadas à primeira Força de Emergência das Nações Unidas em Suez (UNEF I). Desde então, o Brasil participou de mais de 30 operações de paz das Nações Unidas e contribuiu com cerca de 20 mil homens. Atualmente, o Brasil contribui com mais de 1.300 soldados, observadores militares e policiais em três continentes. O maior contingente encontra-se no Haiti, onde um General brasileiro exerce também o comando militar da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), integrada por 17 países.
O Brasil foi membro do Conselho de Segurança em 1946-47, 1951-52, 1954-55, 1963-64, 1967-68, 1988-89, 1993-94, 1998-99 e 2004-05.

 

Nota nº 516 - 14/10/2009

Renovação do mandato da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou ontem, 13 de outubro, a Resolução 1892, que renova o mandato da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH), até 15 de outubro de 2010.
A resolução foi adotada por unanimidade, o que reitera o entendimento da comunidade internacional de que a presença das Nações Unidas no Haiti continua sendo fundamental para o restabelecimento da segurança e da ordem político-institucional no país e para o lançamento de bases sustentáveis de desenvolvimento econômico-social.
O Brasil tem com o Haiti um compromisso de longo prazo. Há 1.266 militares brasileiros na MINUSTAH (de um total de quase sete mil, oriundos de 17 países). O Comando militar da operação - função ocupada por brasileiros desde seu estabelecimento, em 2004 - atualmente é exercido pelo General Floriano Peixoto.

 

 

Ministério das Relações Exteriores
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14 de outubro de 2009

O Professor da USP André Roberto Martin fala sobre o jogo de poder entre BRIC e G7 em tempos de crise - e depois dela

OBS: esse autor faz parte da Banca do CADC do IRBr


Geopolítica e Crise

 por Marcelo Marcondes

A crise na economia mundial, que começou a se deflagrar em setembro do último ano nos Estados Unidos rapidamente se alastrou para a Europa e para a Ásia. Até o final de 2008, alguns dos países chamados de BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) haviam sofrido menos do que suas contrapartes do G7. Porém, se em alguns lugares a crise tardou a chegar, ela não falhou.
É verdade que o Brasil é dos países que está mais preparado para enfrentar a crise: reservas de US$ 200 bi permaneceram intocadas mesmo após meses de crise; ausência de bolhas de crédito e imobiliárias (estopim da crise nos EUA); bancos ‘saudáveis’ e regulados; projeções do FMI e do Banco Central otimistas para 2009 (os mesmos órgãos apontam estagnação para o resto do mundo); estabilidade econômica e exportações diversificadas. Tudo isso compete para criar um quadro ainda não tão alarmante da crise para o Brasil. Contudo, não é arriscado falar que 2009 será marcado pela crise financeira. E isto trará, cedo ou tarde, consequências para a geopolítica mundial.
A crise pelo mundo
No início de 2009, houve uma queda de 73% do preço do petróleo de seu pico, levando grandes produtores como os países do Oriente Médio e a Rússia a perdas significativas.
A crise e as bolhas de crédito nos EUA trouxeram prejuízo para o modelo econômico das economias emergentes da Ásia. Cerca de 50% do PIB desses países é exportado para o Oeste, que se endividava para alimentar o crescimento asiático. Além disso, surgem cada vez mais fortes os ecos do nacionalismo econômico (protecionismo em alta, principalmente por parte dos países europeus, dos EUA, com o buy american, e até de países mais próximos, como a Argentina).
O enfraquecimento da economia americana, a multipolarização mais acentuada, tanto econômica, quanto cultural e política. Se isto já vinha ocorrendo, como prenunciou Paul Kennedy* na década de 1980, a atual crise só vem agravar este quadro. Para conversar sobre o assunto, a Conhecimento Prático Geografia foi atrás de André Roberto Martin, professor doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo, na qual também é livre-docente especializado em regionalização e geopolítica.
Quando digo que o Brasil tem o papel histórico de ‘desfazer’ coisas que a Inglaterra fez, referi-me às fronteiras: Cabe ao Brasil, me parece, o papel de ‘unir para libertar’ precisamente esse hemisfério, vítima do colonialismo. América Latina, Ásia, África e Oceania ainda apresentam resquícios daquele período e, não possuindo inimigos, vejo o Brasil em ótimas condições para ‘costurar’ um bloco diplomático muito amplo, como é a minha idéia do ‘meridionalismo’.
André Roberto Martin
Conhecimento Prático Geografia
A crise financeira mundial proporcionou uma queda de 73% do preço do petróleo de seu pico, levando a Rússia a perder um terço de suas reservas acumuladas ao longo de nove anos em apenas três meses e valor de mercado das empresas russas de capital aberto a cair 70%. A Rússia também passa por um momento de conflito geopolítico importante na região da Geórgia/ Ossétia do Sul**  e, além disso, houve paralisação do provimento de gás russo para muitos países europeus. Como estes fatos estão interligados, professor? Como a crise pode e/ou como ela afeta a geopolítica? Utilizemos aqui o contexto russo.
André Roberto Martin A Rússia foi a primeira vítima da aproximação entre EUA e China iniciada por Henry Kissinger ainda em 1968 com a “diplomacia do ping-pong”. Seu cacife são os hidrocarbonetos e, principalmente, o gás natural. É com ele que ela espera substituir a dependência europeia do petróleo “árabe-americano”, muito instável exatamente pelo “caos” no Oriente Médio. De modo que não creio que os preços do petróleo fiquem tão baixos por tanto tempo, e acredito que o gás natural tem mais futuro. Assim, a Rússia precisa manter-se firme e esperar passar a borrasca. Acho a dupla Medvedev/Putin preparada e eles têm um às na manga, por onde planejam sair da crise: a industria bélica.
CP GEO Seguindo com os BRICS; a China está sofrendo paulatina e constantemente com a crise, uma vez que ela depende, em grande parte, do poder de compra dos EUA. Além disso, volta e meia ressurgem conflitos na região do Tibete. No contexto de um mundo cada vez mais multipolar, em que a China era a gigante e vermelha bola da vez, como fica este cenário? A crise afetará a China ou ela sairá fortalecida desta, tanto econômica quanto politicamente?
ARM:
A China, apesar de muito interligada aos EUA, é também muito autônoma, no sentido de que seu mercado interno depende pouco dos EUA. As nossas commodities, como o ferro e a soja, são muito mais vitais para a China hoje do que os imensos carros produzidos em Detroit. Assim, a coisa em comum que deve ser destacada e que une o BRIC é seu grande mercado interno, coisa que os EUA também possuem. E é a diminuição do peso relativo desse mercado em termos mundiais, a verdadeira essência da crise. É a crise na confiança da liderança americana, de que o crescimento do mercado interno americano é o motor da economia mundial. E isso foi fundamentalmente a China que corroeu, ainda que em parceria estratégica com os EUA com vistas a enfraquecer a Rússia. Portanto, acredito que, no cenário mundial atual, a China ainda é a grande vitoriosa, pois avançou muito em relação a seus dois oponentes, Estados Unidos e Rússia.
CP GEO Segundo dados do FMI, a Índia é o segundo país que mais crescerá dentre os BRICs em 2009 (com 5,1%, atrás da China com 6,7% e à frente do Brasil com 1,5%). Porém, ela também continua sendo afetada por disputas políticas em seu território. A incessante luta ideológica entre muçulmanos e hindus, que, em dezembro de 2008, alvejou uma das mais importantes cidades do país, Mumbai, matando 173 pessoas e atribuído a Lashkar-e-Taiba (militante muçulmano do movimento de independência da Caxemira). Este tipo de conflito pode pesar num contexto de crise?
ARM:
Embora a Índia conviva com mais conflitos em seu território e tenha uma relação conturbada com seus vizinhos, o uso da energia nuclear naquele país já é em larga escala, coisa que no Brasil ainda é muito incipiente. Este uso é estratégico, pois permite mais poder de decisão em questões geopolíticas. E nesse ponto a Índia vem vencendo com muito mais energia, além de registrar taxas maiores de crescimento do PIB.

CP GEO Tendo em vista todas essas questões, qual a possibilidade de um mundo multipolar no qual o Brasil, menos afetado pela crise e longe de conflitos políticos marcantes, ganhe um maior destaque dentre os BRICs, e, consequentemente, no panorama mundial? A cadeira no Conselho de Segurança ainda é algo almejável? Seria positivo para o país do ponto de vista geopolítico? Como a crise pode nos ajudar neste sentido?
ARM:
O setembro negro de 2008 é só continuação do setembro negro de 2001 e outros setembros-negros, porque é a necessidade do petróleo árabe o que faz os EUA cometerem essas loucuras (a saber: após o 11/9, a ofensiva no Iraque e Afeganistão e, mais recentemente, as bolhas de crédito). O ex-presidente George W. Bush certa vez declarou: “Nós temos um sério problema: a América é viciada em petróleo”. Com o fim da dependência da exportação do petróleo (autossuficiência nossa em petróleo já conquistada e que tende a aumentar após a exploração do pré-sal), o Brasil devia pensar em investir na indústria bélica. Este é o ponto vulnerável do Brasil que, no entanto, não tem vetos nesse terreno. A meu ver, o Brasil já poderia ter aplicado capitais excedentes na tecnologia nuclear. Talvez a grande culpada ainda seja a mentalidade colonial que ainda impera entre nossos governantes.
CP GEO Falando sobre o colonialismo, comente, por favor, a frase, de sua autoria: “o Brasil nasceu para ser a Anti- Inglaterra”. Como que a crise pode criar oportunidades para que o país rume a este objetivo?
ARM:
Quando digo que o Brasil tem o papel histórico de “desfazer” coisas que a Inglaterra fez, referi-me às fronteiras. A “pérfida Albion” (apelido dado na era do imperialismo à Inglaterra) tudo fazia no intuito de “dividir para dominar” o planeta e em particular o Hemisfério Sul. Cabe ao Brasil, me parece, o papel de “unir para libertar” precisamente esse hemisfério, vítima do colonialismo. América Latina, Ásia, África e Oceania ainda apresentam resquícios daquele período e, não possuindo inimigos, vejo o Brasil em ótimas condições para “costurar” um bloco diplomático muito amplo, como é a minha idéia do “meridionalismo”. Quanto à crise, ela traz a coincidência de um problema financeiro, com outro energético, mais um ambiental, e, finalmente, outro relativo à segurança e à liderança dos EUA. Tudo isso está em jogo ao mesmo tempo, uma vez que o dólar e o petróleo estão em franca decadência. Ocorrerá o mesmo com as universidades anglo-americanas e a língua inglesa? Acho que sim, na medida em que o monopólio anglo-saxônico da pesquisa, do dinheiro e da língua se quebrem — e é isto que a crise anuncia.

*Paul Kennedy
Paul Michael Kennedy é um historiador britânico cujo principal foco de estudo são as relações internacionais e a atuação da política externa britânica. Seu mais famoso livro é “Ascensão e Queda das Grandes Potências”, essencial na biblioteca de qualquer um que se proponha a estudar a geopolítica e as relações internacionais. Publicado pela primeira vez em 1987, o livro já foi traduzido para 23 línguas e expõe a tese, como o próprio título sugere, de um novo mundo, multipolarizado. Já em meados da década de 1980 Kennedy vaticinava o que estamos vivenciando de maneira mais clara nos dias de hoje. A única diferença é que, à época da primeira edição, ainda não se falava do poderio chinês, e muito burburinho havia acerca da ascensão econômica nipônica. Atualmente, Kennedy é professor de história britânica na prestigiosa universidade de Yale, nos Estados Unidos.
**Geórgia/Ossétia do Sul
A ofensiva russa na Geórgia, apoiando a independência da Ossétia do Sul, trouxe a morte de cerca de 385 soldados, feriu aproximadamente 3 mil e desapareceu com 50.




Energia elétrica no Brasil

Do Portal Luís Nassif

Blog -  Ronaldo Bicalho: Discutindo energia

O engenheiro Ronaldo Bicalho conta, em seu blog, a história da energia elétrica no Brasil.

Vale a pena conferir os capítulos já publicados:

A energia elétrica no Brasil I: a introdução da eletricidade no país

A energia elétrica no Brasil II: a chegada da Light no Brasil

A energia elétrica no Brasil III: a chegada da AMFORP no Brasil

A energia elétrica no Brasil IV: o início da intervenção do Governo Federal

Painel internacional

 

Lucro do JPMorgan bate estimativas

O JPMorgan Chase, o segundo maior banco por ativos dos EUA, disse que o lucro no terceiro trimestre superou as estimativas dos analistas, com o aumento da receita de renda fixa. A receita subiu para US$ 3,59 bilhões, ou US$ 0,82 por ação, ante US$ 527 milhões, ou US$ 0,09 no mesmo período um ano antes e no auge da crise financeira, disse hoje o banco de Nova York em um comunicado. Vinte analistas consultados pela Bloomberg estimavam que o lucro seria de US$ 0,51 por ação. No mesmo trimestre do ano passado, foi incluído US$ 640 milhões de prejuízos vinculados à aquisição da financiadora de hipotecas Washington Mutual. O presidente executivo Jamie Dimon está capitalizando as aquisições de 2008, o Bear Stearns e os negócios bancários da WaMu, para se recuperar da crise financeira do ano passado. Os negócios ajudaram o JPMorgan, que reembolsou US$ 25 bilhões aos fundos de emergência do governo em junho, para expandir seus empréstimos para consumo e investimentos bancários.

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E mais

Congresso dos EUA vota reformas financeiras

China consolida liderança no comércio mundial

Bloomberg adquire a BusinessWeek

Desemprego em alta na Grã-Bretanha

Congresso dos EUA vota reformas financeiras

O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara (dos Deputados) começa a trabalhar nesta quarta-feira, comprioridade máxima para o Congresso dos EUA, a legislação para tapar os buracos regulamentares expostos pela crise financeira do outono passado. A comissão vai centrar-se nesta semana em trazer o mercado de US$ 450 trilhões de derivativos de balcão para debaixo da regulamentação federal e a criação de uma agência para proteger os consumidores de produtos financeiros de risco. Um pacote de reformas pode ir à votação no próximo mês. A comissão agendou sessões na próxima semana para trabalhar nas provisões relativas aos fundos de hedge, seguradoras e corretoras. A reforma da regulamentação financeira era um dos três maiores problemas quando o Congresso foi convocado este ano. A intensidade (da crise) abrandou, ao mesmo tempo em que os mercados se estabilizaram.
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China consolida liderança no comércio mundial

New York Times

Com a recessão global fazendo consumidores e empresas mais conscientes de preços, a China está conquistando fatias de mercado dos seus concorrentes de exportação, consolidando uma posição dominante no comércio mundial que muitos economistas dizem que pode durar muito tempo após a recuperação econômica. As exportações da China este ano já contornou a Alemanha para se tornar o maior exportador do mundo. Agora, os ganhos de participação de mercado estão ameaçando aumentar os atritos comerciais com os Estados Unidos e Europa. A Comissão Europeia propôs na terça-feira estender os direitos antidumping às importações de calçados chineses, bem como vietnamitas. A China está ganhando um pedaço maior de uma torta que estáencolhendo. Embora o comércio mundial tenha diminuído este ano por causa da recessão, os consumidores estão exigindo produtos de menor preço e Pequim, decidida a manter sua máquina de exportação, está encontrar uma maneira de atender essa demanda.

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Bloomberg adquire a BusinessWeek

A Bloomberg LP, o império de dados financeiros globais e notícias criado pelo prefeito de Nova York, Michael R. Bloomberg, é o vencedor do leilão para a BusinessWeek. Os termos da oferta não serão divulgados pela Bloomberg e a controladora da BusinessWeek, a McGraw-Hill. Mas fontes familiarizadas dizem que a oferta daBloomberg em dinheiro está na faixa de US$ 2 milhões a US$ 5 milhões, e que ela concordou em assumir os passivos, incluindo o pagamento potencial de indenizações. Continua a expectativa de quantos dos 400 funcionários da publicação a Bloomberg planeja cortar, mas os relatórios de uma campanha planejada de terra arrasada são exagerados, dizem fontes. O editor-chefe da BusinessWeek, Steve Adler, disse ao seu pessoal,logo após o acordo ser anunciado na terça-feira, que parte do mesmo garantia que os benefícios da McGraw-Hill seriam estendidos aos empregados por um ano após o negócio ser fechado.

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Desemprego em alta na Grã-Bretanha

BBC NEWS

O mais recente número oficial de desemprego no Reino Unido subiu mais uma vez, embora a taxa de crescimento tenha abrandado. O desemprego aumentou 88.000, para 2,47 milhões nos três meses até agosto, a partir dos três meses até maio. A taxa de desemprego subiu de 7,6% para 7,9%. O aumento do número de desempregados foi o menor desde julho de 2008, disse o Escritório Nacional de Estatísticas. O número de pessoas que recorreram ao auxílio desemprego cresceu 20.800 em setembro, para 1,63 milhão. Embora o número de pessoas que requisitou o benefício agora tenha sido o mais elevado desde 1997, o aumento em comparação com o mês anterior foi o menor desde maio de 2008.

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Autor: andreinohara -

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/10/14/painel-internacional-87/

13 de outubro de 2009

O Plano Real e outras Experiências Internacionais de Estabilização

O Plano Real e outras Experiências Internacionais de Estabilização

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Informe Estatástico da Economia Brasileira - 2009

Informe Estatástico da Economia Brasileira - 2009

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Congo expulsa 30 mil angolanos em retaliação.

 

É bom conferir esses movimentos que a grande mídia pouco fala.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091013_congoangolafn.shtml

Painel internacional

Goldman Sachs perde recomendação de ‘compra’

O Goldman Sachs Group, maior instituição de títulos dos EUA antes de se tornar um banco no ano passado, foi reduzido para “neutro” pela analista de investimentos Meredith Whitney, que derrubou a única recomendação de “comprar” (que o Goldman ainda possuía). Whitney, que em 2007 previu corretamente que o Citigroup iria cortar seus dividendos, não atualizou sua estimativa de preços sobre as ações no resumo de nota distribuída hoje aos investidores. A analista de Nova York elevou a recomendação do Goldman Sachs para “comprar” em 13 de julho, quando as ações subiram 34%, comparado com um aumento de 29% no Índice Standard & Poor’s 500 de Bancos de Investimento & Corretoras. A fundadora da Meredith Whitney Advisory Group disse em 10 de setembro que o Goldman Sachs “ainda tem um monte de gasolina no seu tanque”.
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E mais

A restrição do crédito nos EUA

O Brasil no centro das atenções mundiais

A luta do México para manter a credibilidade

Rússia e China fecham acordos energéticos

A restrição do crédito nos EUA

New York Times

Muitas pequenas e médias empresas norte-americanas ainda estão lutando para garantir empréstimos bancários, dificultando seus planos de expansão e limitando o crescimento econômico global, mesmo com o país tendoprovisoriamente emergido das profundezas da recessão. A maioria dos bancos espera que os padrões de concessão de empréstimos permaneçam mais rígidos do que os níveis da última década, pelo menos até meados de 2010, de acordo com um levantamento de oficiais de crédito sênior pelo Comitê do Federal Reserve (banco central dos EUA). O duradouro aperto de crédito parece refletir uma aversão ao risco entre os financiadores,confrontados com uma grande incerteza sobre a economia mais do que os eventuais efeitos nefastos do pânico que tomou conta dos mercados financeiros no último outono, após o colapso do gigante de investimentos Lehman Brothers.

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O Brasil no centro das atenções mundiais

Forbes.com

De repente, todo mundo está falando do Brasil. Isso faz sentido, considerando que o colosso da América do Sulbateu o presidente Obama e sua cidade natal Chicago na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. O paístambém se beneficiou por ser a “parte B” do grupo BRIC de países emergentes, além de Rússia, Índia e China. De 2003 a 2007, o Brasil teve superávit comercial recorde, e seu produto interno bruto, de US$ 1,99 trilhão, é o 10º maior do mundo. Têm grandes e bem desenvolvidos setores agrícola, mineração, indústria e serviços, e sua economia é maior do que todas as outras nações da América do Sul juntas. Há também algumas desvantagens significativas para o Brasil. Apesar de seu PIB potente, a desenfreada desigualdade de renda significa que a sua riqueza per capita é a 102ª do mundo, pouco abaixo da média mundial e menor que a da Sérvia. David Joy, estrategista-chefe de mercado da RiverSource Investments, afirma que as Olimpíadas representam não só a cereja do bolo para o Brasil, mas um selo implícito de aprovação pelo desenvolvimento econômico. Isto significa que o Brasil e seus irmãos BRIC merecem não apenas um lugar à mesa quando questões econômicas globais estão sendo discutidas, mas que são jogadores centrais em tais discussões.

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A luta do México para manter a credibilidade

O México não é um caso fiscal perdido, ainda que a sua sitiada presidência tenha preparado enormes cortes orçamentais para salvar a sua duramente conquistada nota de crédito da dívida soberana (em grau de investimento). Países de todo o mundo estão envolvidos em gastos com déficits, enquanto tentam tirar suas economias para fora da recessão. O México não é exceção. É curioso ver a posição do México na lista de 25 países e os seus déficits orçamentais, de acordo com Jonathan Heath, economista-chefe da América Latina do banco HSBC: Os EUA lideram, por um déficit que iguala 15% do produto interno bruto, e a Grã-Bretanha, mais de 13%. A Rússia passou de superávit de 4,1% em 2008 para um déficit de 8,4% hoje. Mesmo rico em petróleo, aArábia Saudita passou de um excedente de quase 32% do PIB para um déficit esperado de 2,5% este ano,calcula Heath. Essas lacunas fazem o México antecipar um déficit fiscal de 2,3%, a partir de um PIB quase equilibrado de 0,1% no ano passado - visão positivamente modesta. Há um problema, porém: quase 40% da receita do governo vem de impostos e royalties de petróleo – e a produção e exportações de óleo cru estão caindo de forma constante, ao mesmo tempo em que o principal reservatório do país no Golfo do México seca.

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Rússia e China fecham acordos energéticos

BBC NEWS

A China e a Rússia assinaram acordos de comércio de US$ 3,5 bilhões. Cerca de 40 contratos foram assinados por empresários russos e chineses e funcionários do governo, disse o vice-premiê russo Alexander Zhukov. O chefe da empresa de energia russa Gazprom, Alexei Miller, disse que um acordo preliminar também havia sido firmado para o fornecimento de 70 mil metros cúbicos de gás por ano à China. Os acordos foram assinados durante o segundo dia de visita à Pequim do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin. A Rússia está interessada em fortalecer a sua economia, que o presidente Dmitry Medvedev, disse que irá diminuir 7,5% em 2009. O país está disposto a vender mais petróleo e gás para a China – o segundo maior usuário de energia do mundo. Zhukov disse aos jornalistas que os acordos incluem dois empréstimos de US$ 500 milhões dos bancos chinês para as instituições financeiras russas. Um deles era do China Development Bank ao seu colega russo Vnesheconombank, enquanto o outro era do Banco Agrícola da China à estatal russa VTB. Ele disse que outros negócios incluem investimentos de empresas chinesas em construções russas, mas não deu detalhes.

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http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/10/13/painel-internacional-86/

John Negroponte merece um Nobel da Paz?

 

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, John Negroponte ressurge como personagem de uma tela negra de Goya, empenhado em legitimar a truculência, esconjurando a memória histórica por saber que é dela que se elaboram projetos de soberania na América Latina.

Gilson Caroni Filho

Qual a melhor maneira de superar um golpe? Fazer exatamente o que pretendem os seus autores. É dessa forma, na melhor tradição da realpolitik reaganiana, que John Negroponte, subsecretário de Estado no governo George W.Bush, vislumbra a saída para a crise hondurenha. Eleições presidenciais na data programada, sem restituição do presidente deposto Manuel Zelaya, seguindo à risca os planos do líder dos golpistas, Roberto Micheletti.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, edição de domingo, 11 de outubro, Negroponte ressurge como personagem de uma tela negra de Goya, empenhado em legitimar a truculência, esconjurando a memória histórica por saber que é dela que se elaboram projetos de soberania na América Latina. Ao dizer que ”durante o período em que eu estava lá, a democracia foi restaurada", falseia o passado para mascarar o presente.
O que tenta esconder o atual presidente do Americas Society/Council of the Americas, “cuja meta é defender livre comércio, democracia e mercados abertos no continente?" Qual foi o seu real papel na América Central? O exército hondurenho, segundo reconheciam os próprios norte-americanos nos anos 1980, foi treinado e aparelhado pelos Estados Unidos, a fim de ajudar a conter os movimentos de libertação nacional na região.
O projeto político das eleições que os EUA promoveram em El Salvador, em março de 1982, não resolveu a crítica situação da convulsionada nação centro-americana. Ao contrário, serviu para mostrar que crise alguma pode ser resolvida por solução eleitoreira que ignore estruturas injustas de uma sociedade capitalista periférica, que ainda tinha remanescentes feudais. A partir das eleições, a comunidade internacional observou um aumento das violações dos direitos humanos por parte dos aparatos militares e dos bandos paramilitares controlados pelo estado-maior das forças armadas e um incremento no número de refugiados nos países centro-americanos. Operações de extermínio foram levadas a cabo contra as zonas rurais e comunidades camponesas.
Após uma fraca resistência, o ditador da Guatemala, Rios Montt, foi deposto no dia 8 de agosto de 1983. Em seu lugar, subiu o general Oscar Mejia, responsável direto por massacres de populações indígenas no interior do país. A participação estadunidense no golpe foi cristalina. Mejia era criatura do Pentágono e, dias antes de tomar o poder, participou de uma reunião, em Honduras com o general Paulo Gorman, chefe do comando-sul norte-americano no Panamá. Negroponte foi o anfitrião do encontro. Não por acaso Honduras e El Salvador foram os primeiros países a reconhecer o novo governo gualtemateco.
Para a Nicarágua, os planos de Reagan eram de intervenção militar direta. O bloqueio naval ao regime sandinista funcionava a pleno vapor. Um cargueiro soviético, com 842 toneladas de medicamentos e máquinas destinadas à agricultura e à construção de estradas, foi interditado por navios norte-americanos sob a alegação de que carregava armas e helicópteros militares. De Honduras, como recorda Atílio Boron, Negroponte "monitorou pessoalmente as operações terroristas realizadas contra o governo sandinista e promoveu a criação do esquadrão da morte, mais conhecido como o Batalhão 316, que sequestrou, torturou e assassinou centenas de pessoas, enquanto nos seus relatórios para Washington negava que houvesse violações dos direitos humanos nesse país."
Ao diário paulista, John Negroponte é taxativo: "Obviamente, por conta da situação vizinha, nós aumentamos nossa ajuda, não só militar, mas humanitária. Penso que adotamos as políticas certas, que foi justificado o que fizemos, e eu certamente não me arrependo de nada."
A se dar crédito ao diplomata norte-americano, estudaremos a história como se visita um museu de cera. Embevecidos com a fraude disfarçada de arte, mentiremos sobre o passado para continuar mentindo sobre o presente. Esse tem sido o papel da imprensa ao fabricar o que a direita lhe solicita: a nostalgia da barbárie como tempo de boas colheitas.
É para esse imaginário que boa parte da oposição brasileira daria, se pudesse, um Nobel da Paz. Seria uma primeira página perfeita.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

 

 

12 de outubro de 2009

Uma medida da desigualdade


Gilson Luiz Euzébio

de Brasília


O Brasil apresentou um surpreendente resultado: o índice de Gini caiu 7,6% entre março de 2002 e junho de 2009, ou de 0,534 para 0,493. E continuou caindo, mesmo depois de a crise econômica chegar ao país. Isso quer dizer que a desigualdade de renda no Brasil, oriunda do trabalho, está diminuindo, embora o índice de desigualdade brasileiro não seja digno de um país civilizado, como definiu o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Qualquer número acima de 0,4 indica desigualdade acentuada. O índice ou coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, em 1912. A escala varia de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, menor o grau de desigualdade da sociedade. A aproximação de um indica uma sociedade com alto grau de desigualdade.
Como a escala mede as desigualdades, um melhor resultado pode ser alcançado com a redução da pobreza ou com a redução do conjunto de mais alta renda. Ou ainda com a combinação das duas situações. Isso foi o que aconteceu no Brasil: muitos pobres superaram a linha da pobreza graças ao crescimento da economia nos últimos anos, que gerou emprego e renda, e também aos programas governamentais de distribuição de renda. Na outra ponta, a crise econômica destruiu empregos principalmente na indústria, onde os salários são mais altos. Não é uma boa saída, porque o ideal é que os mais pobres passem a ter acesso à renda, e não que o ajuste seja feito também com a perda salarial dos mais bem situados na pirâmide social.
O ponto positivo para o Brasil foi a redução da pobreza: de acordo com o Ipea, quatro milhões de pessoas saíram da pobreza desde 2002. Mesmo assim, são ainda 14,5 milhões de pessoas vivendo com renda familiar per capita abaixo de meio salário mínimo por mês.
Outro indicador de bem-estar social é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), utilizado pela Organização das Nações Unidas. Enquanto o índice de Gini avalia a desigualdade de renda, o cálculo do IDH leva em conta grandes temas como riqueza, renda per capita, educação e expectativa de vida. O IDH também varia de 0 a 1, mas quanto mais próximo de um maior é o grau de desenvolvimento econômico e melhor a qualidade de vida da população. No Brasil, o IDH tem melhorado devido aos avanços na educação e, também, aos programas sociais e ao crescimento econômico recente. Embora seja usado pela ONU na classificação dos países, o IDH serve também para medir as desigualdades entre estados e municípios. É um indicador para a definição das políticas públicas.

 

arquivo na íntegraLeia o arquivo na íntegra>>

http://www.ipea.gov.br/default.jsp

IPC-IG launches collection of ninety-nine One Pagers

 

This book aims at stimulating public policy debates on key inclusive development issues. Covering interrelated areas, such as access to basic services, cash transfers, gender equality, employment, and inclusive economic policies, it is a useful tool for policymakers, researchers, the civil society and the UN family. more

Ipea analisa dados sobre educação, gênero e migração


(06/10/2009 - 17:36)

Comunicado da Presidência nº 32 avalia os três temas com base nos números da PNAD 2008

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira, dia 7, às 10h, a terceira análise de uma série de cinco estudos sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise, reunida no Comunicado da Presidência nº 32, traz novas percepções sobre os temas "educação, gênero e migração". Por exemplo, aponta que, mantendo-se a tendência atual, o País levará cerca de cinco anos para atingir a média de escolaridade obrigatória pela Constituição.

No capítulo sobre migração, uma constatação é a de que São Paulo volta a atrair mais migrantes de estados do Nordeste e do próprio Sudeste, depois de um período de perda populacional. O trabalho doméstico é o tópico central no capítulo sobre gênero, o qual compara o aumento na quantidade de prestadores desse tipo de serviço - inclusive do número de diaristas - com o desenvolvimento da renda.

O texto referente à educação revela que apenas uma região do Brasil já ultrapassou a média de escolaridade obrigatória de 8 anos estabelecida na Constituinte de 1988. O estudo traz diversas tabelas e gráficos comparando regiões, faixas etárias e raças. A apresentação do Comunicado da Presidência nº 32 ficou a cargo de Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), e dos técnicos de Planejamento e Pesquisa da Disoc Herton Araújo e Natália Fontoura.

 

Leia a íntegra do Comunicado da Presidência nº 32

Veja os gráficos sobre educação

Veja os gráficos sobre gênero (trabalho doméstico)

Veja os gráficos sobre migração

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